terça-feira, 1 de julho de 2014

A Rosa da Meia Noite - Lucinda Riley

Oi gente!
Comecemos pela sinopse:
Atravessando quatro gerações, A Rosa da Meia-Noite percorre desde os reluzentes palácios dos marajás da Índia até as imponentes mansões da Inglaterra, seguindo a trajetória extraordinária de Anahita Chavan, de 1911 até os dias de hoje. No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe. Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por saber que o seu próximo papel – uma aristocrata dos anos 1920 – irá levá-la para muito longe dos holofotes: a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. As filmagens começam rapidamente, e a locação é a agora decadente Astbury Hall. Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao País sem aviso prévio, a fim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury.

Sinopse do Skoob


Esse livro está entre dois períodos, ambientes, estilos, resumindo: entre dois praticamente tudo. Esse foi um dos motivos de eu temer um pouco que me perdesse na história ou, simplesmente, cansasse dela; contudo justamente esse fator foi o que me prendeu no livro. Considere que esse livro tem quase 600 páginas e eu o terminei em menos de dois dias.

O início da narrativa é intrigante pois logo de início a autora apresenta a heroína do passado, Anahita. Ela que começa a história no seu aniversário de 100 anos - já viu algum livro começando assim? - pensando como resolveria o mistério de sua vida: onde estaria seu filho perdido? Dado como morto, Moh, assombrou a vida de sua mãe que acreditava veemente que o menino estava vivo, de acordo com sua intuição. Vendo que seus dias nesse mundo estavam por terminar, Anahita vai atrás de seu bisneto Ari para que ele descubra algo que ela, talvez, não tivesse tempo disponível para conseguir. É assim que o núcleo indiano começa a história.

Do outro lado do mundo, Rebecca, uma jovem atriz em ascensão, aceita um papel para interpretar uma dama da sociedade inglesa em um filme ambientado em uma área rural da Inglaterra. Logo antes de viajar para começar as gravações, seu namorado a pede em casamento; entretanto Rebecca não sabia como estavam seus sentimentos quando se tratava de Jack. Pega de surpresa, ela pede um tempo para pensar em sua resposta e vai mais cedo para a Inglaterra em busca de espaço. O que ela menos espera é ser recebida por um mar de paparazzis perguntado como ela estava se sentindo como a mais nova noiva de Hollywood assim que pousa em terras inglesas. Sentindo-se traída, já que não tinha respondido ao pedido, ela busca abrigo na mansão onde o filme seria gravado. Mal sabia ela que esse filme mudaria mais que sua carreira.

Bom, gente, como podemos ver temos vários cenários aqui: EUA, Inglaterra e Índia, mas os principais são, sem dúvida, Inglaterra e Índia. Eu sou completamente apaixonada por romances de época ambientados na Inglaterra e, quando li por cima a sinopse na livraria, achei que ia ser mais um para minha coleção. Esse pensamento se desmanchou nas primeiras 50 páginas. Ainda que o elemento do passado esteja sempre presente no livro, por conta da história de Anahita, ele não é o tempo corrente do livro, ou seja, mesmo que a história do livro esteja acontecendo no presente (2011), existem vários elementos do passado (história de Anahita) que contribuíram para a realidade em que os personagens se encontram.

Uma coisa que eu não esperava era eu me apaixonar tanto pelo cenário indiano, ainda que, desde criança, eu gosto de uma boa história dentro de outra cultura. Acho que acabei mais intrigada pelas hierarquias e costumes indianos que eu desconhecia. O mesmo aconteceu quando eu tive meu período (que ainda não acabou) de vício de livros com ciganos; as realidades, costumes, palavras que os autores escolhem fazem com que eu me prenda profundamente na leitura (comigo você sabe que um livro é bom quando eu paro de ler de madrugada e acordo cedo no dia seguinte sozinha - nesse caso eu parei 2:40 e acordei 7:50 - ou se eu não consigo parar de ler). Acho que outra indicação que eu estava completamente absorta na leitura é que eu toda hora estava conversando com o livro (sim, eu faço isso); e nesse livro tive altas conversas sozinha.

Acho que o livro foi lindamente escrito pela Lucinda e acredito que é um livro que vai fazer várias pessoas se apaixonarem pela história. Se alguém está desmotivado pra terminar esse livro, deve voltar a ler apenas pra ver o final que é simplesmente maravilhoso; confesso que não esperava que o final fosse assim e fiquei absolutamente feliz com ele.

Espero que vocês tenham gostado!

xx

PS: vejam a diferença de uma review de um livro recém lido comparado às que eu postei nas últimas semanas...

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